Inteligência alemã faz alerta para possível ataque a aliança militar até 2030.
Reportagem especial
Por: Juliana Steuernagel/ Reino Unido
Com um poder militar limitado desde o final da segunda guerra mundial em 1945, a Alemanha está trabalhando na elaboração de uma lista de bunkers que poderiam fornecer abrigo de emergência para civis, de acordo com informações da imprensa germânica.
Na Rússia, o governo de Vladmir Putin já colocou em prática a construção de mais de 300 mil bunkers.
'As empresas precisam estar preparadas para um cenário de guerra e ajustar suas linhas de produção e distribuição de acordo. Porque, embora possam ser os militares que vencem as batalhas, são as economias que vencem as guerras.'
As crescentes tensões globais ocorrem depois que a Ucrânia começou a usar mísseis americanos e britânicos para atingir alvos na região de Kursk, na Rússia.
Durante um ataque em 20 de novembro, onde mísseis britânicos Storm Shadow foram supostamente usados, o principal general russo, o tenente-general Valery Solodchuk, e 500 soldados norte-coreanos foram mortos.
O embaixador da Rússia no Reino Unido, Andrey Kelin declarou que o uso de mísseis Storm Shadow pela Ucrânia em território russo significava que a Grã-Bretanha 'agora está diretamente envolvida nesta guerra'.
Seus comentários foram feitos enquanto líderes britânicos e europeus denunciavam uma "clara e profundamente preocupante escalada" no conflito da Ucrânia por Vladimir
Putin depois que as forças russas atacaram a cidade de Dnipro com um míssil balístico hipersônico nunca antes visto na última quinta-feira.
Os novos planos foram elaborados durante as crescentes tensões entre o Ocidente e a Rússia sobre a guerra em andamento na Ucrânia.
Em outubro, os chefes de inteligência alemães alertaram que a Rússia provavelmente seria capaz de lançar um ataque à aliança militar até 2030.
Segundo notíciou a imprensa britânica , o Presidente do Comitê Militar da OTAN, Rob Bauer, baseado em informações de órgãos de inteligência alerta sobre os perigos que o Ocidente enfrenta da China.
Ele disse: "Pensávamos que tínhamos um acordo com a Gazprom ( empresa de energia da Rússia, a maior do país), mas na verdade tínhamos um acordo com o Sr. Putin. E o mesmo vale para infraestrutura e bens de propriedade chinesa.
Na verdade, temos um acordo oficial com o presidente da China, Xi Jinping."
Destacando as dependências ocidentais de suprimentos da China, com 60 por cento de todos os materiais de terras raras produzidos e 90 por cento processados lá, Bauer afirmou que era "ingênuo" pensar que a China não poderia usar essa dependência em seu benefício.
"Somos ingênuos se pensamos que o Partido Comunista nunca usará esse poder. Líderes empresariais na Europa e na América precisam perceber que as decisões comerciais que tomam têm consequências estratégicas para a segurança de sua nação", enfatizou o Rob Bauer.
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Nesta terça-feira (26/11), a imprensa internacional divulgou que a Rússia expulsou do país o embaixador do Reino Unido alegando ação de espionagem.
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