Foto reprodução internet: Presidente dos EUA Joe Biden.
Por: Juliana Steuernagel/ Reino Unido
Foram exatos 13 meses de combates entre Israel e o Hezbollah no Líbano que chegaram ao fim com o anuncio de cessar- fogo do presidente dos EUA, Joe Biden. "A partir das 04:00 de amanhã de quarta-feira horário local os combates na fronteira entre o Líbano e Israel terminarão", disse Biden, acrescentando que o objetivo era um "Termino permanente das hostilidades".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel não hesitará em atacar se o Hezbollah quebrar qualquer parte do acordo combinado.
Os combates aumentaram no final de setembro, quando Israel intensificou os bombardeios e lançou uma invasão terrestre limitada.
Foi o conflito mais mortal do Líbano em décadas, matando mais de 3.823 pessoas, segundo autoridades locais.
O cessar-fogo começou durante a noite de quarta-feira, conforme planejado. Ataques de ambos os lados foram registrados até pouco antes do acordo entrar em vigor.
Israel emitiu ordens de evacuação para partes de Beirute quatro horas antes do prazo de cessar-fogo, atacando pouco antes do prazo.
O Hezbollah também disparou drones contra Israel poucas horas antes do fim dos combates.
Sob o acordo anunciado na terça-feira e intermediado pelos EUA, haverá um período de 60 dias durante o qual Israel retirará gradualmente suas tropas do sul do Líbano, enquanto as forças do governo libanês recuperam o controle de uma área atualmente mantida pelo Hezbollah.
Espera-se que os combatentes e armas do Hezbollah sejam removidos da área ao sul do Rio Litani, uma fronteira estabelecida no final da última guerra Israel-Hezbollah em 2006.
"Este anúncio criará as condições para restaurar a calma duradoura e permitir que os residentes de ambos os países retornem em segurança para suas casas", disse uma declaração conjunta das autoridades dos EUA e da França - que estarão envolvidos no monitoramento da implementação do acordo.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, saudou o acordo de cessar-fogo, chamando-o de um "passo fundamental para restaurar a calma e a estabilidade"no pais permitindo que os cidadaos retornem as suas casas.
Mas ele também exigiu que Israel "cumpra totalmente" o acordo, retire-se dos locais que ocupa atualmente e respeite a resolução da ONU anteriormente estabelecida no final da última guerra Hezbollah-Israel em 2006.
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